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Auxílio emergencial, Congresso Nacional e austeridade no governo Bolsonaro: o Brasil da pandemia (sempre) na contramão do debate internacional

No momento em que elaboro esta pequeníssima reflexão o Brasil ultrapassa a marca de 250 mil óbitos pela COVID-19, o Ministério da Saúde é ocupado por um militar desqualificado para o cargo e não há uma política planejada de imunização em massa da população. A moléstia está numa fase avançada, com pico de internações e adoção de medidas rígidas pelos entes federativos para evitar a disseminação do contágio.  O colapso da gestão da pandemia e a falta de coordenação intergovernamental ficaram evidenciadas na postura beligerante e nos arroubos autoritários do presidente com os governadores e prefeitos, que adotaram de forma autônoma medidas de combate ao vírus.Ademais, o ímpeto negacionista do mandatário e do ministro da Saúde, que gastaram milhões do contribuinte com medicamentos (cloroquina) sem comprovação científica, confundiram a cabeça da população, aumentaram exponencialmente o contingente de infectados e o número de óbitos.  Em sua retórica signatária da antipolítica durante a camp