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Precarização do trabalho e economia digital no mundo e no Brasil: anular reformas regressivas para retomar o desenvolvimento*

As profundas transformações do capitalismo vêm agravando a situação do mercado de trabalho no mundo e no Brasil. A literatura mostra que a contrarrevolução monetarista e a contestação das políticas monetária e fiscal na década de 1970, abriram o caminho para as medidas de liberalização da conta de capital, flexibilização do trabalho e desregulamentação financeira. Tal “consenso macroeconômico ortodoxo” (Resende, 2020) norteou as ações dos governos de inclinação liberal-conservadora, como Margaret Thatcher (Inglaterra) e Ronald Reagan (EUA), impulsionando o regime de acumulação financeira em curso. No Reino Unido e nos EUA, por exemplo, com o desmantelamento dos mercados de trabalho e da proteção ao emprego da Era Fordista (Wagner Act of 1935, Employment Security Act of 1946, Social Security Act of 1935) foram adotadas estratégias de trabalho contingente, como diárias, contrato zero hora, terceirização, redução de salários, ataque a ação coletiva dos trabalhadores e aumento de acidentes